Escrevo poemas e faço poesias há algum tempo, em vários
suportes e espaços.
Creio que o primitivo em nós nasce no coração. Nas batidas
da emoção...
A cadência faz com que o ritmo se organize em música.
Músicas que se transformam em imagens e textos.
Eu mesma fiz, com enorme carinho, a arte para a capa, as
ilustrações e a editoração interna.
Eu acredito que haja uma porta, que importa, e só abre uma
vez…
Indaga-se: O que haverá por trás? E o medo da saga fecha-a
para sempre de vez…
Então vamos ter esperança de que sempre há uma saída ou
entrada para um mundo de sonhos.
Um mundo de magias saídas de cartolas de coelhos
em correria.
Este livro foi elaborado com muita vontade e persistência.
São poemas, poesias e figuras, totalizando 100 páginas
condensadas em um livro, que culminaram em "Cem Culpas" .
É um presente para os amantes da poesia, para os que se
alimentam dos prazeres líricos e fazem da vida um simples sonhar.
Aos que sabem que o mundo em que vivemos é finito e cada
instante vivido é eterno na memória dos que acreditam.
Aos que se dedicam a fazer outros felizes, aos que fazem com
consciência, sabendo que os recursos são escassos. Aos que se aventuram a dizer
o que sentem e aos que se propõem a ensinar o que aprenderam
E aos que sonham com um mundo onde todos brinquem com
palavras que se traduzem em atos, que se tornarão fatos e onde a premissa é o
amor.
Tornamo-nos indefesos diante de imagens que se traduzem em
letras, que formam as palavras, que alimentam as mentes vagantes dos que buscam
instantes imprecisos e ao mesmo tempo preciosos.
O tempo passa, e nem nos percebemos em outra dimensão.
Seguimos, por uma trama, através com as brincadeiras e enigma, que nos encanta
e seduz.
Eu proponho um brinde para todos nós com pedacinhos de
chocolate:
Abra a janela!
Céu Azul...
As nuvens se foram
Lindo Dia
Deixe entrar...
Aspire...
Cheiro de inverno
Penetrante
Fartando pulmões
Deixe entrar...
Veja! Olhe ali...
Paira um sorriso
Receoso da censura
Que priva fiéis
Do paraíso
Espera que se encante com a ternura
E deixe-o largamente se alojar.
E a gente se extasia!...
Esquece corpo cetônico
Sorve goles de Amarula
Degusta pedacinhos de Chocolate
E sente docemente
Estalar a língua no céu da boca.
Se embriaga de Tônico Serotônico
Mesmo que um dia vá fugindo...
De resto a dor
O prantear uma saudade
A gente se conforma,
E sai pedindo
Que sonhos irreais
Virem verdade.
Escrever é sentir! Ler é viver!
Eu assumo: Enquanto eu desfio cores e texturas e sabores, eu
teço a minha arte...
Espero, sinceramente, que ao folhearem esse livro, encontrem
momentos de paz e reflexão.
Bem-Vindos ao meu universo particular.
Maria Tereza Penna
Autoria: Maria Tereza Penna
Escrevo poemas e faço poesias há algum tempo, em vários suportes e espaços.
Músicas que se transformam em imagens e textos.
Editar esse livro é um sonho que alimento e que será possível realizá-lo, com o apoio de vocês.
Eu mesma fiz, com enorme carinho, a arte para a capa e editoração interna.
Aqui vai o detalhamento:
São poemas, poesias e imagens totalizando 100 páginas condensadas em um livro e impressas no formato 16 (15X21) sendo capa em Couché fosco 300g, laminação fosca e impressão em 4X0 e miolo uma cor: 1X0 preto e papel apergaminhado 90g
Já foi feita a compensação ambiental para a edição deste livro
Eu declamei essa poesia hoje.
No final eu disse:
-Só não gostei de: Vagabunda, patética e indefesa.
Instinto feminino, ou seria feminista?
Não importa...
Não era a mulher que anda na rua...
Não era uma mulher branca ou pequenina...
E quem era essa adorável Vagabunda, Patética e Indefesa?
Quem?
Quem poeta?
A quem meus lábios defenderam ou ultrajaram?
-A Lua, mulher!
-A Lua!
-A tão famosa e tão brilhante Lua!
A Lua que, tão de todos se tornou Vagabunda...
Que de tão fiel, tão leal e de uma só cara, se tornou Patética...
De tão desejada, tão cobiçada e tão falada,
Se torna Indefesa diante das imagens
Que se traduzem em letras
Que formam as palavras.
Que alimentam as mentes vagantes
De Filósofos,
De Amantes
e de Poetas...